O cobre voltou a subir nesta quarta-feira (21), após um recuo na sessão anterior ter interrompido uma série de três sessões em alta. O metal segue volátil diante das atenções voltadas para sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre o momento e intensidade do corte da taxa de juros americana. O alumínio se recuperava no meio da tarde, dando continuidade à sequência de ganhos que levou o metal a se reaproximar dos US$ 2.500 por tonelada, em meio a sinais de condições apertadas de oferta frente à demanda.
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O cobre para setembro 0,76%, a US$ 4,1900 libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com alta de 0,66%, a US$ 9.242,00 a tonelada, LME por volta das 14h (de Brasília).
Além da expectativa com a divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Fed ainda nesta quarta-feira, investidores aguardam a fala do presidente do BC americano, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, na sexta-feira. A aposta em corte da taxa básica de juros americana segue majoritária, após dados de emprego dos EUA, e mantém o dólar pressionado, o que influencia na formação dos preços dolarizados das commodities e amplia a atratividade dos insumos metálicos.
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Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio tinha variação de 0,26%, aos US$ 2.842,50, após dois pregões de ganhos robustos. A Sucden Financial disse, em nota, que o diferencial entre os preços do metal à vista e o valor dos contratos de três meses têm subido rapidamente, atingindo o nível de spread mais alargado desde abril, o que sugere condições cada vez mais apertadas na LME.
Ainda na marcação, o níquel tinha variação negativa de 0,09%, a US$ 16.850,00, após testar patamar acima de US$ 17.000 por tonelada mais cedo. O chumbo subia 1,41%, a US$ 2.090,00. O zinco registrava ganho de 1,93%, a US$ 2.848,50 a tonelada. O estanho avançava de 2,27%, a US$ 32.725,00.