Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta segunda-feira (22), após o Banco do Povo da China (PBoC) manter juros estáveis e frustrar esperança por estímulos econômicos caís. Por outro lado, o estanho futuro registrou alta marcante, em contraste com desempenhos divergentes e de variações restritas de outros metais. A semana é de atenções voltadas para decisões dos bancos centrais do Japão e da zona do euro, que podem mexer com o câmbio e as perspectivas para crescimentos nessas regiões.
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Na London Metal Exchange, a tonelada do estanho subiu 1,34%, aos US$ 25.635,00. Para a Bank of America Securities, os preços do estanho parecem ter encontrado um piso ao redor de US$ 25.000, diante das persistentes condições apertadas da oferta. A Bofa Securities observa que os baixos estoques nos armazéns da LME também tornaram o metal propenso a ajustes violentos, com os spreads entre os preços no mercado à vista e o do embutido no contrato de 3 meses chegando a subir mais de US$ 1.000/t diversas vezes nos últimos três anos. A unidade do Bofa chamada o estanho de “o metal esquecido” entre os insumos importantes para tecnologias futuras (MIFT, na sigla em inglês), uma vez que o mercado para esse produto é pequeno comparativamente ao do cobre.
“Dada a pequena dimensão do mercado do estanho, os investidores, que representam apenas cerca de 5% dos volumes de negociação, podem ter um impacto desproporcional nos preços e nos spreads. Com as curvas a prazo cada vez mais sensíveis aos níveis de estoques, os participantes no mercado devem se habituar a violentas oscilações/volatilidade de preços”, escreveram os analistas da instituição em relatório.
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Na direção oposta, o cobre caiu, com o contrato com entrega prevista para março recuando 0,61%, a US$ 3,7635 por libra-peso na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na LME, a tonelada do metal para três meses cedeu 0,49%, a US$ 8.339,00 por tonelada.
O sentimento foi relativamente penalizado pela decisão do BC chinês de manter as taxas de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) inalteradas. Embora esperada por analistas, a manutenção reforçou a falta de disposição em Pequim por adotar mais estímulos econômicos, o que tenda a prejudicar commodities metálicas.
Ainda na LME, o contrato para três meses da tonelada do níquel operava em queda de 0,37%, a US$ 15.980,00 e o do zinco cedia 0,77%, a US$ 2.454,00. A tonelada do alumínio recuou 0,62%, a US$ 2.159,00 e a do chumbo subiu 0,83%, a US$ 2.125,50.