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Cobre fecha em alta e interrompe sequência de 8 quedas consecutivas

As medidas anunciadas pela China para apoiar a economia fragilizada ajudaram a impulsionar os preços do metal

Cobre fecha em alta e interrompe sequência de 8 quedas consecutivas
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (25), interrompendo uma sequência de oito sessões consecutivas em queda, após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) tomar novas medidas para apoiar a economia fragilizada do país, evidenciando a crescente ansiedade das autoridades em relação ao crescimento. O anúncio inesperado de corte na taxa de juros ajudou a estancar a queda do metal motivada pela forte onda de liquidação de posições compradas dentro do contexto de perspectiva de demanda fraca por commodities. As demais matérias-primas tiveram desempenhos mistos.

O cobre para setembro fechou em alta de 0,40%, em US$ 4,1255 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Por volta das 14h43 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,50%, a US$ 9.095,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

O PBoC cortou, nesta quinta-feira, a taxa de juro da linha de empréstimo de médio prazo (MLF) em 20 pontos-base, para 2,3%. A medida apanhou os investidores de surpresa, uma vez que ocorreu fora da sequência habitual de mudanças de política na complexa coleção de taxas de juro e outras ferramentas do BC.

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Outro impulso veio do dólar, que recuava após a desaceleração da inflação medida pelo índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, o que deixa o caminho desobstruído para o mercado consolidar a aposta de corte da taxa de juros em setembro. O índice DXY do dólar cedia 0,15%, a 104,238 pontos, perto das 14h20 (de Brasília). O dólar tem, habitualmente, correlação inversa aos preços dolarizados de commodities.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio ganhava 0,87%, com a US$ 2.275,00; a do chumbo recuava 0,17%, a US$ 2.035,00; a do níquel tinha variação negativa de 0,03%, a US$ 15.830,00; a do estanho perdia 1,61%, a US$ 29.420,00; e a do zinco subia 0,45%, a US$ 2.686,50.