Os contratos futuros de cobre fecharam em perto da estabilidade hoje, em uma sessão que prosseguiu com menor a aversão a riscos, enquanto disputas sobre a liberação de cobre no mercado seguem no radar, já que o resultado de um imbróglio envolvendo a República Democrática do Congo pode ser decisivo no equilíbrio do mercado. O dólar operando perto da estabilidade ante rivais não deu grandes impulsos ao metal em termos cambiais.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio encerrou os negócios com alta de 0,65%, a US$ 3,8905 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h00 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,21%, a US$ 8.575,50 por tonelada.
No entanto, o banco de investimentos vê chances de novas mínimas à medida que a atenção se volta para a liberação de um “tesouro de cobre” de US$ 2 bilhões de uma mina africana, por conta de uma disputa por royalties que envolve a República Democrática do Congo. Nos mercados físicos, os relatórios sugerem que isso pode se traduzir em um adicional de 50kt de cobre refinado lançado nos mercados globais a cada mês, o que pode inclinar notavelmente a balança e aumentar a disponibilidade de metal em um ano em que o consenso espera um delicado equilíbrio do mercado, aponta.
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Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,31%, a US$ 2.356,50; a do níquel avançava 0,58%, a US$ 24.285,00; a do estanho tinha alta de 1,71%, a US$ 26.150,00; a do zinco cedia 0,11%, a US$ 2.644,00; e a do chumbo registrava alta de 1,80%, a US$ 2.148,00.