O cobre subiu nesta terça-feira (29), revertendo parte das perdas dos últimos dias, favorecido pela desvalorização do dólar ante rivais e diante da melhora no apetite por risco após os dados de confiança do consumidor e emprego dos EUA sustentarem a expectativa dos investidores de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) não aumentará juros até o fim do ano.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para outubro fechou em alta de 1,02%, a US$ 3,7945 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 1,14% por volta de 14h05 (de Brasília), a US$ 8.454,50.
De acordo com a Capital Economics, os dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados hoje apontam para uma normalização do mercado de trabalho e indicam que “a fraqueza econômica não será necessária para trazer o crescimento salarial de volta a uma taxa sustentável”.
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Para a Oxford Economics, o outro dado divulgado hoje, de confiança do consumidor americano, também foi surpreendente, e indica que o crescimento do consumo deverá abrandar acentuadamente daqui em diante.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio ganhava 0,88%, a US$ 2.171,00; a do chumbo avançava 1,39%, a US$ 2.190; a do níquel tinha queda de 0,46, a US$ 20.675,00; a do estanho perdia 0,98%, a US$ 25.335,00; e a do zinco tinha alta de 1,71%, a US$ 2.439,50.