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Cobre fecha em alta, mas liquidez é reduzida com feriado na Ásia

Os preços do metal subiram nesta sexta-feira (29), impulsionados pelo valor do dólar no exterior

Cobre fecha em alta, mas liquidez é reduzida com feriado na Ásia
Foto: Envato Elements

Os preços do cobre ampliaram os ganhos de ontem e fecharam em alta nesta sexta-feira (29), apoiado pela fraqueza do dólar no exterior. O pregão foi de liquidez reduzida por causa de feriado na China – maior importadora de commodities do mundo -, em Taiwan e na Coreia do Sul.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 0,80%, a US$ 3,7375 por libra-peso. Na semana, a alta foi de 1,12%. No mês de setembro, entretanto, o metal teve queda de 2,21% e, no terceiro trimestre, recuou 0,09%%.

Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,73% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.275. Na semana, o metal subiu 0,88%. Entretanto, no mês de setembro, o metal caiu 1,83% e, no trimestre, recuou 0,55%.

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A desvalorização da moeda americana torna o metal mais barato para operadores de outras divisas, impulsionando a demanda.

Outros metais industriais também fecharam em alta. Foi o caso do alumínio, que subia 2,87%, a US$ 2.345,50, e do zinco, que avançava 0,89%, a US$ 2.650,50. Os ganhos registrados por parte dessas commodities provavelmente têm relação com a queda do dólar, afirmou a Marex. No entanto, o a tonelada do chumbo caía 0,68%, a US$ 2.180,50, a do níquel cedia 1,53%, a US$ 18.695 e a do estanho tinha queda de 4,23%, a US$ 24.140. Os resultados mistos ocorrem em dia em que os mercados chinês, taiwanês e sul-coreano não operaram.

Segundo a Marex, o mercado de metais operou volátil durante essa sessão que foi a última do terceiro trimestre, enquanto os investidores estavam ajustando posições para os derradeiros três meses do ano.

O Commerzbank disse que o mercado de cobre deverá ter uma oferta melhor neste ano do que esperava anteriormente, “presumidamente graças à produção robusta na China. No médio a longo prazo, porém, o cenário continua “extremamente incerto”, porque a produção de mineradoras no Chile continua vacilante. O país é responsável por cerca de 25% da oferta global do minério de cobre, apontou o banco em relatório.

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