O cobre fechou em queda nesta sexta-feira (29), à medida que o mercado adotou posição de cautela no último pregão de 2023. Analistas destacam que pairam preocupações sobre o crescimento econômico e relaxamento monetário nas principais economias.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em queda de 0,87%, a US$ 3,8905 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,73% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.552,50. Na semana, o metal caiu 0,37% e 0,28%, respectivamente. Já na variação anual, o cobre teve alta de 1,70% e de 2,06%, respectivamente.
Economista-chefe de Mercados da Spartan Capital, Peter Cardillo nota que a leve alta do dólar na manhã desta sexta-feira contribuiu para a pressão sobre commodities metálicas, geralmente negociadas por meio da divisa americana. Ao longo do pregão, a consolidação da aversão ao risco nas bolsas de Nova York ajudou a ampliar perdas do cobre.
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Em nota sobre o mercado acionário, o Swissquote analisou que investidores optaram por uma posição cautelosa no último pregão de 2023. Apesar de consolidar apostas por relaxamento monetário em 2024, o mercado espera por novos catalisadores e sinais de crescimento econômico robusto, observou o banco.
Analistas consultados pelo Wall Street Journal lembram que commodities metálicas tiveram um ano volátil, especialmente os metais básicos, que foram “jogados de um lado para o outro” em meio as mudanças nas perspectivas para demanda.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,97%, a US$ 2.390,00; a do chumbo caía 0,67%, a US$ 2.070,00; a do níquel tinha queda de 0,48%, a US$ 16.575,00; a do estanho recuava 1,44%, a US$ 25.310,00; e a do zinco tinha alta de 1,29%, a US$ 2.661,00.
