O cobre voltou a ser negociado em alta nesta terça-feira (30), estendo ganhos para patamares técnicos monitorados pelo mercado. O metal e outros insumos minerais seguem mostrando pouca reação aos recentes desdobramentos da China, como a liquidação da gigante do mercado imobiliário, a Evergrande, no fim de semana, já que boa parte do potencial impacto é visto como previamente precificado, segundo analistas.
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Na Comex, divisão da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para março do cobre subiu 0,82%, a US$ 3,9110 por libra-peso. Na London Metal Exchange, o contrato para três meses da tonelada do metal avançou 0,72%, a US$ 8.639,50.
“Como o mercado já previa as implicações de um abrandamento imobiliário, o impacto sobre os preços da liquidação da Evergrande foi mínimo”, escreveram analistas da Sucden em relatório desta terça-feira (30).
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Os sinais de resiliência da economia dos EUA também ajudam a manter o cobre aquecido. Hoje, o Conference Board informou que a confiança do consumidor subiu mais que o esperado em janeiro, enquanto o relatório Jolts apontou aumento notável na abertura de postos de trabalho.
Entre os outros metais, ainda na LME, os contratos de três meses para a tonelada do alumínio subiram 0,93%, a US$ 2.272,00. O do zinco teve alta de 0,27%, a US$ 2.566,00 e o do chumbo ganhou 0,16%, aos US$ 2.175,50. O chumbo continuou sustentado acima de US$ 2.150/t, em busca de outro impulso positivo, escreveram analistas da Sucden.
O níquel caiu 0,09%, a US$ 16,455,00. Os crescentes fundamentos da oferta também estão restringindo os ganhos do níquel, segundo a Sucden. O estanho cedeu 1,08%, a US$ 26.150,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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