O cobre caiu nesta sessão, marcada por dúvidas sobre a votação do projeto do novo teto da dívida americana amanhã e de olho em perspectivas sobre a demanda chinesa, diante de novas infecções do novo coronavírus.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em queda de 0,52%, a US$ 3,6820 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,29% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.115.
Apesar do presidente americano, Joe Biden, e do presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, terem chegado a um acordo, o “drama do teto ainda não terminou”, é o que indica analista Marc Chandler, da Bannockburn. As incertezas pesaram sobre as commodities ao longo do dia, empurrando o preço do cobre e de metais básicos. A expectativa é que o projeto do teto seja votado nesta quarta-feira na Câmara dos Representantes, para depois tramitar no Senado, mas uma parcela dos legisladores do Partido Democrata e do Republicano resiste ao combinado entre os lideres.
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Na visão do Morgan Stanley, a queda do cobre se relaciona com a oscilação sobre a demanda da China. Na semana passada, notícias sobre o retorno de infecções do novo coronavírus no país e a possibilidade de um novo número recorde em infectados se destacou entre as notícias sobre a potência asiática.
Entretanto, olhando para frente, o Morgan Stanley indica que ainda há esperança de recuperação. “Embora as importações de cobre refinado tenham caído 11% no acumulado do ano, as importações de minério de cobre e concentrado aumentaram 6%, a produção refinada aumentou 14% e a produção de semi-refinados aumentou 12%. Se adicionarmos a produção às importações líquidas, sugerimos que o ‘consumo aparente’ de ex-estoques da China aumentou 9%”, destaca análise.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,78%, a US$ 2.225,50; a do chumbo cedia 0,36%, a US$ 2.068; a do níquel recuava 0,02, a US$ 21.030; a do estanho ganhava 2,96%, a US$ 25.585; e a do zinco tinha baixa de 1,82%, a US$ 2.295,50.