O cobre e os demais metais industriais fecharam em alta nesta quinta-feira (10), impulsionados pela desvalorização do dólar e pelos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato mais líquido do cobre, com entrega prevista para dezembro, avançou 1.56%, a US$ 3,7580 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 2,18%% por volta de 15h (de Brasília), a US $8.257,50.
Os preços das commodities foram motivados principalmente pelos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado e aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) reduza o ritmo de alta das taxas de juros.
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Ainda, a desvalorização do dólar antes rivais fez com que a commodity se tornasse mais atraente para investidores, visto que o metal é negociado na moeda americana.
No contraponto, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), país que é o principal importador do metal, publicou hoje que empréstimos de bancos na China recuaram acentuadamente em outubro em relação a setembro, de 2,47 trilhões de yuans a 615,2 bilhões de yuans. Segundo a Capital Economics, o dado revela a dificuldade de autoridades em estimular a demanda do consumidor local em meio ao aumento de casos de covid-19, o que deve refletir em um recrudescimento das restrições às atividades.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,74%, a US$ 2.325,00; a do chumbo avançava 1,87%, a US$ 2.099,50; a do níquel saltava 4,67%, a US$ 25.905,00; a do estanho ganhava 3,06%, a US$ 20.200,00; e a do zinco tinha alta de 0,75%, a US$ 2877,50.