Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira (13), impulsionados pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro nos Estados Unidos. O indicador apresentou uma desaceleração na inflação, o que impulsionou as perspectivas de menor aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed) para tentar conter os preços no país. Além disso, um resultado foi um recuo no dólar, moeda na qual o cobre é cotado, o que também deu forças aos preços do metal.
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O cobre para março fechou em alta de 1,09%, em US$ 3,8420 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,09%, a US$ 8.460,00 a tonelada, às 15h12 (de Brasília).
O CPI dos EUA subiu 0,1% em novembro, na comparação com outubro, informou hoje o Departamento do Trabalho. A mediana dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast apontava para alta maior, de 0,2%.
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Os preços do cobre sobem à medida que o dólar cai, mas as preocupações com os casos de covid-19 na China continuam. O aumento de casos de coronavírus na China está ameaçando interromper a reabertura do país e pode prejudicar a demanda por metais mais uma vez. “As dificuldades causadas por um rápido afastamento de uma estratégia de Covid zero podem pesar ainda mais sobre a atividade industrial e de consumo no curto prazo”, disse o ANZ em nota.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio subia 1,70%, a 2.452,00; a do chumbo avançava 0,32%, a US$ 2.191,00; a do níquel recuava 3,64%, a US$ 28.305,00; a do estanho tinha alta de 1,84%, a US$ 24.570,00; e a do zinco subia 1,10%, a US$ 3.303,00.
*Com informações Dow Jones Newswires.