Os contratos mais líquidos do cobre e de outros metais fecharam em baixa nesta segunda-feira (21), em sessão marcada pelo aumento de casos de covid-19 na China, principal compradora do metal, e pela valorização do dólar ante rivais, o que impacta nos preços da commodity, cotada na moeda americana.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 1.67%, a US$ 3,5715 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,72% por volta de 15 horas (de Brasília), a US$ 7.898,00.
Hoje, a China registrou a primeira morte por covid-19 em seis meses, fazendo com que autoridades locais decretassem novos lockdowns, o que frustrou as expectativas de investidores de uma retomada mais robusta nas atividades do país. Segundo a TD Securities, as aquisições curtas do mercado de cobre, como também de outros metais, esgotam sua liquidez em meio às expectativas de mais bloqueios.
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Com o aumento das infecções, o país só deverá abandonar a política de “covid zero” no segundo semestre de 2023, é o que indica a Oxford Economics, o que desperta uma posição cautelosa do mercado, diminuindo o apetite por ativos de risco e em meio a preocupações pela demanda chinesa. Mais cedo, o vice-presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Xuan Changneng, confirmou que ainda vê riscos financeiros no país, principalmente com as incertezas econômicas internacionais.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caia 1,43%, a US$ 2.380,00; a do chumbo descia 2,71%, a US$ 2.100,00; a do níquel descia 2.28%, a US$ 25.020,00; a do estanho despencava 6,36%, a US$ 21.280,00; e a do zinco tinha baixa de 3,71%, a US$ 2.910,50.