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Metais: cobre fecha em queda forte e recua na semana

Na Comex, o cobre para dezembro recuou 2,57% e 1,31% na semana, a US$ 3,4290 por libra-peso

Metais: cobre fecha em queda forte e recua na semana
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

O cobre fechou em baixa robusta nesta sexta-feira (28), devolvendo todos os ganhos acumulados ao longo desta semana. Persistente avanço do dólar ante moedas rivais e preocupações quanto ao nível de atividade global pesaram sobre os metais industriais, que ainda operam sob a perspectiva de mais dados na semana que vem que mostrem que a economia da China está em desaceleração.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro recuou 2,57% e 1,31% na semana, a US$ 3,4290 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal recuava 2,59% às 14h30 (de Brasília), com queda semanal de 1,25%, cotada a US$ 7.554,50.

Além da pressão do câmbio, há preocupação quanto à demanda chinesa, principal destino de metais básicos no mundo. O temor se intensifica à medida que Wuhan, cidade onde teve início a pandemia de covid-19, voltou a introduzir bloqueios para frear o contágio local da doença. A metrópole de Guangzhou também instalou novas medidas de segurança.

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“Vimos a política de covid-zero abafando a positividade do mercado onshore”, diz Zenon Ho, da Marex, em nota. “A venda sistemática surge à medida que os surtos da doença expandiram as áreas sob bloqueio”, completa.

Há ainda expectativa por índices de gerentes de compras (PMIs) do setor industrial da China mais fracos na semana que vem, de acordo com o Commerzbank. “A maioria dos analistas espera que o sentimento no setor manufatureiro tenha piorado novamente e que o PMI tenha caído abaixo da marca de 50, em território de contração”, diz o banco alemão.

O PMI medido pelos órgãos oficiais chineses pode surpreender positivamente, já que ele mede o sentimento de grandes companhias do setor manufatureiro, segundo o Commerzbank. O dado medido pelo Caixin, no entanto, deve apresentar recuo mais acentuado, já que ele explora mais a percepção de empresas menores, que em geral são mais atingidas pela abordagem rígida de Pequim contra o coronavírus, explica. A leitura do Caixin sai na próxima segunda-feira (31), enquanto a oficial é divulgada um dia depois.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 3,01%, a US$ 2.222,00; a do chumbo saltava 6,80%, a US$ 1.987,00; a do níquel cedia 0,70%, a US$ 22.080,00; a do estanho tinha queda de 2,64%, a US$ 18.070,00; e a do zinco perdia 4,14%, a US$ 2.822,00.

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*Com informações de Dow Jones Newswires

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