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Metais: cobre fecha próximo à estabilidade, atento ao dólar forte

Tonelada do do chumbo cedia 2,33%, enquanto a do zinco caía 0,77%

Foto: Pixabay

Por Gabriel Caldeira – O cobre fechou próximo à estabilidade nesta quarta-feira. Temores por recessão tiraram apetite por risco de investidores estrangeiros, o que pesou sobre metais básicos. O fortalecimento do dólar no mercado cambial também ajudou a reduzir a demanda por commodities metálicas, que encarecem com a alta da divisa americana.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 0,01%, a US$ 3,7805 por libra-peso. Já a tonelada do cobre para três meses operava estável na London Metal Exchange (LME), a US$ 8.400,00, por volta de 14h40 (de Brasília).

A inesperada revisão em baixa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre realimentou o temor nos mercados de que a principal economia do mundo entrará em recessão no futuro próximo. O quadro se agravou à medida que comentários dos presidentes do Federal Reserve, Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra reiteraram suas posições firmes quanto ao combate à inflação.

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Estes fatores criaram um ambiente de baixo apetite por risco, que pesou sobre a maioria dos metais industriais, um dia após a alta desencadeada pelo relaxamento de restrições contra a covid-19 na China. Quanto aos fundamentos destas commodities, o Commerzbank avalia que não só o medo por recessão deve tirar fôlego dos metais à frente, como também uma oferta global mais farta. “Muitos mercados de metais foram mais bem abastecidos nos últimos meses, de modo que as preocupações com o fornecimento anteriormente existentes evaporaram”, comenta.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 0,52%, a US$ 2.474,00; a do chumbo cedia 2,33%, a US$ 1.926,00; a do níquel aumentava 2,10%, a US$ 23.630,00; a do estanho tinha alta de 3,82%, a US$ 26.890,00, e a do zinco caía 0,77%, a US$ 3.332,00.