(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em leve queda em Nova York hoje, próximo à estabilidade, ponderando sinais da demanda global por metais básicos, um dia antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), importante para definir os rumos da política monetária nos EUA. Caso o CPI venha forte, o Fed deve manter posição agressiva quanto aos juros, o que favorece o dólar e coloca pressão sobre commodities cotadas na divisa americana.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro recuou 0,03%, a US$ 3,5855 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses tinha alta de 0,16%, a US$ 7.959,50, por volta de 14h10 (de Brasília).
O TD Securities projeta que o rali recente do metal vermelho deve reverter no futuro próximo, já que a leitura de que o Federal Reserve (Fed) vai desacelerar a alta de juros nos EUA perdeu força, cenário que favorece o dólar no mercado cambial.
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Amanhã, sai o CPI americano de julho, que deve mostrar desaceleração no núcleo cheio, mas crescente pressão no núcleo – que excluí itens voláteis como energia e alimentos – segundo indicam analistas consultados pelo Projeções Broadcast.
O TD ressalta ainda que o ímpeto recente de metais industriais por conta da reabertura econômica na China vai perder fôlego. Por fim, o banco cita o “crescente risco” de desaceleração da atividade nos EUA e no gigante asiático, contexto desfavorável aos metais básicos.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,48%, a US$ 2.476,00, a do chumbo avançava 0,58%, a US$ 2.155,50, a do níquel tinha queda de 0,09%, a US$ 21.600,00, a do estanho ganhava 0,60%, a US$ 24.495,00, e a do zinco subia 2,93%, a US$ 3.528,00.