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- Para o ING, embora os fatores macro continuem a apontar para a resiliência do dólar, como os dados do payroll de hoje
Os contratos futuros de cobre terminaram a sessão em alta, apesar de terem sido prejudicados em grande parte do dia pela valorização do dólar pós-payroll. Porém, depois de um tempo, a divisa americana passou a cair ante rivais, o que deu força ao metal. Além disso, relaxamento das restrições contra a covid-19 na China continuam fornecendo suporte às commodities.
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O cobre para março fechou em alta de 0,86%, em US$ 3,8505 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 1,34%, a US$ 8.472,00 a tonelada, às 15h04 (de Brasília). Na semana, ambos fecharam em alta de 6,14% e 5,83%, respectivamente.
Para o ING, embora os fatores macro continuem a apontar para a resiliência do dólar, como os dados do payroll de hoje, os mercados estão comprando totalmente a história do pivô do Fed e “se tornaram mais estruturalmente pessimistas em relação ao dólar”. “Os riscos de queda do dólar persistem”, conclui.
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Na Ásia, mais cidades chinesas têm diminuído restrições contra a covid-19, à medida que o governo segue tentando acalmar os recentes protestos contra a política de “covid-zero”. Para o Commerzbank, a recuperação nos mercados de metais básicos “recebeu um impulso renovado após sinais de que os rígidos regulamentos da covid estão sendo um pouco abrandados na China”. “No entanto, continuamos convencidos de que quaisquer medidas genuínas para relaxar as restrições, dando assim origem a uma recuperação econômica duradoura, não podem ser esperadas até depois do Congresso Nacional do Partido em março. Nesse sentido, a euforia dos mercados sobre a retomada da demanda em um futuro próximo pode ser prematura”, pondera o banco alemão.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio subia 2,67%, a 2.541,00; a do chumbo avançava 1,03%, a US$ 2.204,50; a do níquel subia 5,82%, a US$ 28.900,00; a do estanho tinha alta de 1,40%, a US$ 23.575,00; e a do zinco avançava 0,88%, a US$ 3.090.