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Metais: cobre fecha em queda, após sinais de contração em economias

O cobre para março fechou em baixa de 0,19%, em US$ 4,2485 a libra-peso, na Comex

Metais: cobre fecha em queda, após sinais de contração em economias
Textura de fios de cobre. Foto: Envato Elements

O cobre recuou nesta sessão de terça-feira (24), devolvendo parte dos ganhos recentes, apesar de sinais de melhora na atividade econômica na Europa e nos EUA. Especialistas alertam para uma alta excessiva nos preços do metal, diante do quadro ainda de contração do setor industrial no exterior, o que pode afetar a demanda pelo produto.

O cobre para março fechou em baixa de 0,19%, em US$ 4,2485 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Por volta das 15h30 (de Brasília), o cobre para três meses operava em baixa de 0,17%, a US$ 9338,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

Nesta terça, foram divulgados os índices de gerentes de compras (PMIs) preliminares de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e zona do euro. Os dados do setor industrial surpreenderam positivamente, ao avançarem mais do que o esperado pelo mercado, mas se mantiveram em território contracionista, gerando alertas sobre a demanda por cobre.

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Segundo o Bank of America (BofA), os PMIs dos setores industriais da China, Estados Unidos e Europa não justificam os aumentos de preços que o cobre tem apresentado recentemente. A commodity, até o momento, teve seu “janeiro mais forte em muito tempo”, avalia o banco. “Isso contrasta com a abertura da China enquanto lida com uma onda de covid e atividade desacelerando nos Estados Unidos e Europa”, pontua.

Em relatório a clientes, a Capital Economics reforça ponto de vista semelhante. A consultoria aponta que apesar da reabertura chinesa “melhorar perspectivas para a demanda do cobre, os preços aumentaram mais do que pode ser justificado”. “Esperamos que o preço do metal caia novamente nos próximos meses, enquanto diversas economias avançadas entram em recessão”.

Já o Commerzbank observa que o mercado de cobre e de zinco deve ter suprimentos abaixo do necessário após onze meses em 2022. O banco argumenta que, com os problemas de produção no Chile e no Peru, a produção global não será capaz de compensar a demanda, estimada para crescer em 3%. “No entanto, o verdadeiro catalisador dos preços é a esperança sobre a reabertura chinesa, para a qual não teremos respostas nesta semana devido aos feriados públicos na China”.

Hoje, os principais mercados da China, Coreia do Sul e Taiwan permanecem fechados devido as comemorações do Ano Novo Lunar, o que também afeta as negociações do cobre.

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Na LME, no horário citado a tonelada do alumínio subia 1,18%, a US$ 2662,00; a do chumbo avançava 4,74%, a US$ 2145,50; a do níquel tinha alta de 1,32%, a US$ 28875,00; a do estanho subia 1,39%, a US$ 30000,00; e a do zinco avançava 0,50%, a US$ 3432,50.

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