(André Marinho, Estadão Conteúdo) — Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira, recuperando-se das perdas da véspera, em meio a uma série de riscos à oferta.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro encerrou a sessão com ganho de 2,81%, a US$ 3,5270 a libra-peso. Por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 2,68%, a US$ 7.826,50 a tonelada.
Funcionários da BHP na maior mina de cobre do mundo, em Escondida, no Chile, ameaçaram entrar em greve ontem, em meio a disputas salariais. O risco de interrupção na produção tende a impulsionar os preços, por conta das possibilidade de redução na oferta.
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Também no radar, cortes no fornecimento de gás natural russo à Europa ampliam a possibilidade de um crise energética na região, o que poderia prejudicar os trabalhos na cadeia produtiva dos metais.
Apesar disso, o TD Securities aponta que os fundamentos apontam para retomada das perdas das commodities metálicas. “Nosso indicador da demanda global por commodities continua apontando para condições de deterioração, em linha com uma desaceleração contínua nos sinais de crescimento global e à medida que os lockdowns chineses repercutem na demanda por commodities”, explica.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,61%, a US$ 2.277,00; a do chumbo perdia 0,55%, a US$ 1.898,50; a do níquel ganhava 1,06%, a US$ 21.830; a do estanho aumentava 2,61%, a US$ 21.400,00; a do zinco avançava 1,06%, a US$ 3.153,00;