O contrato futuro do ouro fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira (30), em um dia marcado por leituras fracas de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial. Apesar de sinalizarem desaceleração econômica, os dados não mudaram a aposta hoje majoritária de que Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) determinará uma nova alta de juros em julho, o que apoiou os rendimentos dos Treasuries – que, por também ser um ativo de segurança, compete com o ouro.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 0,01%, a US$ 1.929,50 por onça-troy.
A sessão teve menor liquidez em função da vésperas do feriado de 4 de Julho nos Estados Unidos, no qual é comemorado o dia da independência do país.
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Divulgados nesta segunda-feira, os PMIs industriais global, dos EUA, da zona do euro, da Alemanha e do Reino Unido caíram e ficaram abaixo do nível neutro de 50, indicando contração da atividade. A Capital Economics comentou que o recuo nos Estados Unidos é mais uma evidência de que há uma recessão no horizonte dos Estados Unidos, avalia a Capital Economics.
No entanto, o mercado ainda precifica 88,7% de chance de o Fed elevar a taxa básica de juros em 25 pontos-base na decisão deste mês, segundo monitoramento em tempo real do CME Group. Os retornos dos Treasuries se beneficiam diante dessa perspectiva e sobem, “Taxas de juros mais altas reduzem a atratividade do ouro para os investidores”, disse a consultoria SP Angel em nota.
*Com informações da Dow Jones Newswires