O ouro subiu mais de 1% nesta segunda-feira (4), voltando a se sustentar acima dos US$ 2.100 por onça-troy enquanto investidores se posicionam para os acontecimentos da semana, diante da agenda esvaziada no dia. Na quarta-feira (6), o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) falará ao Congresso dos EUA, e na sexta-feira (8), o payroll de fevereiro deve dar maiores sinalizações sobre a perspectiva monetária na maior economia do mundo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril encerrou o pregão com alta de 1,46%, a US$ 2.126,30 a onça-troy.
De acordo com a Spartan Capital, a “enorme cobertura a descoberto” no ouro preparou o terreno para o metal ficar acima do nível de US$ 2.100 e continuar sua alta. Enquanto isso, a executiva-chefe da LBMA, Ruth Crowell, explica o ganho de hoje como um “apelo à diversificação”. Segundo Louis Navellier, da gestora Navellier, o ouro pode ter recebido impulso extra do bitcoin nesta tarde, visto que a criptomoeda tem caminhado para um novo recorde histórico, sendo negociado acima de US$ 66,5 mil por volta das 15h30 (de Brasília).
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Analistas ponderam que a perspectiva para o ouro no ano ainda é positiva, e o TD Securities indica que o metal provavelmente receberá impulso extra a partir do início do relaxamento monetário nos Estados Unidos, que deve começar em algum ponto deste ano.