O contrato futuro do ouro fechou em queda nesta sexta-feira (10), com investidores de olho na demanda Chinesa, em meio às dúvidas sobre o ritmo da reabertura econômica, e em compasso de espera pelo índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, a ser divulgado na próxima semana. As negociações também foram influenciadas pela alta valorização do dólar no exterior.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega marcada para abril encerrou a sessão com recuo de 0,21%, a US$ 1.874,50 a onça-troy, desvalorização de 0,17% na semana.
Segundo o Commerzbank, a perda de força do ouro corresponde a uma “correção pronunciada”, transformando o otimismo anterior dos investidores em cautela frente a incertezas sobre reabertura da China e a política monetária dos Estados Unidos.
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A SPI Asset Management analisa que existe uma “falta de convicção sobre a magnitude” da recuperação e crescimento da economia chinesa. “Muitos traders locais agora esperam que a recuperação do consumo doméstico seja mais lenta do que esperado, considerando os efeitos devastadores do mercado imobiliário e o legado de três anos da política de controle da covid-19”.
Analista da Oanda, Edward Moya afirma que investidores também aguardam a divulgação de dados da inflação nos Estados Unidos, na próxima semana. Na viso de Moya, existem riscos de que o relatório possa “complicar apostas” sobre qual nível de aperto monetário o Fed deve atingir, o que manteria o ouro vulnerável. “Se a liquidação do mercado de títulos continuar, o dólar vai subir e isso deve derrubar os preços do ouro”, avalia.
*Com informações da Dow Jones Newswires