O ouro fechou em alta nesta quarta-feira (12), à medida que os mercados tomaram nota dos dados mais fracos que o esperado da inflação nos EUA, antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país pressionou o dólar, e o movimento no câmbio tende a apoiar o metal.
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O contrato futuro de ouro para agosto na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,21%, para US$ 2.354,80 por onça troy.
O metal era negociado nas máximas desde a sexta-feira, quando dados do payroll frustraram as esperanças de um corte na taxa de juros em breve, provocando um movimento de liquidação do metal. Os dados do CPI divulgados hoje, porém, voltaram a alimentar a expectativa por corte de juros pelo Fed em setembro.
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Os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) estão normalmente inversamente relacionados com os preços do ouro, uma vez que o metal concorre com a renda fixa americana como opção de ativo seguro. Para Bas Kooijman, CEO e gestor de ativos da gestora de investimentos DHF Capital, a inflação menos intensa deve continuar a impulsionar o ouro.
Mesmo com a expectativa de manutenção dos juros hoje pelo Fed, os futuros do ouro subiram quase 14% no acumulado do ano, superando a maioria dos outros ativos, uma vez que questões como o aumento da dívida nacional permanecem persistentes, disse Jonathan Rose, CEO do Genesis Gold Group. “Esperamos que fatores como a instabilidade política e econômica nos Estados Unidos tenham um impacto enorme no valor do ouro no futuro”, disse Rose. Com muitas previsões de que o ouro exceda a marca de US$ 3.000 a US$ 5.000 por onça-troy na próxima década, a Genesis Gold permanece altamente otimista em relação ao metal precioso, acrescentou Rose.
Com informações da Dow Jones Newswires.