O ouro fechou em queda nesta sexta-feira (15), em meio a consolidação de expectativas por cortes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) apenas no meio do ano, o que fortalece o dólar no exterior e encarece a aquisição da commodity para detentores de outras moedas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril encerrou o pregão com queda de 0,28%, a US$ 2.161,50 a onça-troy. Na semana, as perdas foram de 1,08%.
Para o Commerzbank, a breve retração nos preços do metal representa os efeitos divergentes da cautela com a inflação mais forte que o esperado nos Estados Unidos e de preocupações sobre o enfraquecimento de alguns setores da economia americana. A leitura mista lançou dúvidas sobre a precificação de cortes do Fed e afastou qualquer expectativa de que uma flexibilização da política monetária possa acontecer antes da metade do ano. “Esta reação assimétrica aos dados americanos, com o ouro logo abaixo de nível recorde, sugere que não pode ser descartado um novo rali”, afirma o banco alemão.
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A Bannockburn avalia que o ouro encontrou suporte entre o nível de US$ 2.150 a US$ 2.185 a onça-troy e deve manter consolidação nesta faixa.