O ouro encerrou em alta nesta quinta-feira (20), na volta de feriado americano que deixou mercados fechados nos EUA ontem. Os preços foram apoiados por expectativas de cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na esteira de dados fracos de trabalho nos Estados Unidos. Sinais de demanda da China, em meio a forte desvalorização do yuan, também deram suporte ao metal amarelo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou a sessão com ganho de 0,94%, a US$ 2.369,00 a onça-troy, após operar ontem em pregão eletrônico por conta de feriado americano.
Os preços do ouro ganharam força depois que dados demonstraram alta dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, ao maior nível em 10 meses, segundo o diretor administrativo da corretora Tickmill, Joseph Dahrieh. Ele avalia que esse resultado apoia expectativas por cortes de juros do Fed, ao complementar o cenário de desaceleração da inflação e das condições econômicas. Dahrieh projeta que as perspectivas de longo prazo para o ouro são “bullish”, tendo em vista sua posição como ativo seguro.
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O TD Securities nota que o complexo de metais preciosos ainda teve suporte da demanda chinesa, seguindo desvalorização do yuan ao seu nível mais fraco desde novembro. “Isso continua a destacar que os metais preciosos têm se transformado cada vez mais em uma proteção contra a desvalorização da moeda, com a retomada das pressões na Ásia apoiando a atividade de compra”, observa o banco de investimentos. Neste cenário, a prata também ganhou impulso e fechou em alta de 4,25%, a US$ 30,82 a onça-troy.
Com informações da Dow Jones Newswires