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Cobre fecha em alta, com estímulos da China e produção no Chile em foco

Analistas avaliam, contudo, que o impulso nos preços tende a não ser sustentado ao longo dos próximos meses

Cobre fecha em alta, com estímulos da China e produção no Chile em foco
(Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira (20), em uma cenário que segue com expectativas por estímulos chineses à economia, enquanto relatos de problemas na produção no Chile também reforçam os preços. Por sua vez, analistas avaliam que a alta nas cotações tende a não ser sustentada ao longo dos próximos meses.

O cobre para julho fechou em alta de 1,59%, em US$ 4,5620 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,87%, a US$ 9.870,00 a tonelada, às 14h05 (de Brasília).

O ANZ aponta que contratempos operacionais e longos atrasos nos projetos de desenvolvimento causaram quedas de oito meses na produção do maior produtor de cobre do mundo. “No início desta semana surgiram notícias de que a produção na mina de cobre Los Bronces da Anglo American, no Chile, cairia cerca de 30% devido à manutenção da planta”, indica.

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Por outro lado, o cobre provavelmente enfrentará mais riscos de queda do que de alta no próximo ano, escreveram analistas da StoneX Intelligence em nota. Os preços do cobre estão num nível elevado e não são justificados pelos fundamentos atuais, com a recuperação econômica da China ainda enfrentando enormes obstáculos e as tensões geopolíticas que pesam sobre a procura, e o setor imobiliário chinês ainda enfrenta problemas estruturais, dizem.

A saúde da demanda por cobre será responsável pela direção dos preços no longo prazo, mas atualmente a perspectiva tem sido de queda, acrescenta. Os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria em todo o mundo não têm se estabilizado e os preços mais altos dos metais provavelmente continuarão prejudicando o apetite, diz StoneX.

Na LME, o alumínio avançava 1,33%, a US$ 2.522,50 a tonelada; o chumbo tinha alta de 1,16%, a US$ 2.218,50 a tonelada; o níquel operava em alta de 0,35%, a US$ 17.385,00 a tonelada; o estanho subia 1,91%, a US$ 33.100,00 a tonelada, e o zinco avançava 0,12%, a US$ 2.869,00 a tonelada.

Com informações Dow Jones Newswires

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