Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta terça-feira (24), favorecidos pela dólar enfraquecido ante rivais e o recuo dos juros dos Treasuries, em meio à expectativa por desaceleração no ritmo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed).
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou a sessão com ganho de 0,35%, a US$ 1.935,40 a onça-troy. Na máxima intraday, a commodity chegou a alcançar máxima desde abril do ano passado, há nove meses.
“A recuperação do ouro foi alimentada principalmente por um dólar enfraquecido e redução nas expectativas de mercado para um ciclo prolongado de aumento da taxa do Federal Reserve (Fed) devido à queda das pressões inflacionárias nos EUA”, resume a LPL Financial Research.
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Sem novos direcionamentos de dirigentes do Fed, que cumprem período de silêncio antes da decisão monetária da semana que vem, investidores acompanharam dados macroeconômicos. Nos EUA, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto apresentou leve melhora na leitura preliminar de janeiro, mas segue abaixo de 50, o que aponta contração da atividade.
Nesse cenário, o mercado espera uma redução no ritmo de aperto monetário do Fed, o que ampliou a pressão sobre os juros dos Treasuries e o dólar desde o início do ano. As chances de que o BC americano suba juros em 25 pontos-base na próxima reunião, em 1° de fevereiro, se aproximam de 100%, de acordo com a plataforma de monitoramento CME Group.
Esse movimento sustentou o ouro, em um movimento que deve continuar, na visão da LPL Financial Research. “A crescente demanda de bancos centrais estrangeiros, incluindo o Banco do Povo da China (PBOC), também forneceu um vento favorável adicional para o ouro”, diz a LPL.