O contrato futuro mais líquido de ouro fechou em leve alta nesta quinta-feira (25), em meio ao alívio nos juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), enquanto investidores contrapuseram a inflação no Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) abaixo da meta de 2% nos Estados Unidos com o Produto Interno Bruto (PIB) resiliente no quarto trimestre do ano passado.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro encerrou a sessão com ganho de 0,09%, a US$ 2.017,80 a onça-troy.
O PIB dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 3,3% no último trimestre de 2023, bem mais que o esperado, segundo informou o Departamento do Comércio nesta manhã. De qualquer forma, o resultado representa uma desaceleração ante a alta de 4,9% nos três meses anteriores. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerou a 1,7% no período.
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No mesmo horário, o Departamento do Trabalho americano revelou que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA avançaram 25 mil na semana passada, a 214 mil.
No cômputo geral, os juros dos Treasuries responderam aos indicadores em baixa, o que tende a ser favorável ao ouro, uma vez que os dois ativos competem como reserva de segurança. No entanto, o cenário benigno em Wall Street desencoraja uma busca maior pela commodity como porto seguro.
Para o TD Securities, o ouro tem condições de driblar indicadores que sugiram a necessidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manter juros em níveis restritivos por mais tempo. “Ao mesmo tempo, embora os dados dos EUA permaneçam fortes, o Fed pode utilizar as tendências do núcleo do PCE para justificar o início dos cortes nas taxas”, avalia.