O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em leve alta nesta sexta-feira (27) e na semana, após passar grande parte do pregão pressionado pelos retornos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano). Analistas chamam atenção para a probabilidade de o metal voltar a operar acima de US$ 2 mil por onça-troy, à medida que o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas segue no Oriente Médio, motivando a busca por refúgios seguros.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,06%, a US$ 1.998,50 por onça-troy. Na semana, o metal subiu 0,21%.
Na visão de Edward Moya, da Oanda, o ouro vem oscilando devido à variação do nível do retorno da T-note de 10 anos. Segundo o analista, as tensões do Oriente Médio deverão seguir apoiando o metal precioso.
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“Parece provável que o ouro retorne acima do nível de US$ 2 mil por onça-troy, dada a existência de muita angústia geopolítica”, avalia, chamando atenção também para as possíveis mudanças dos juros dos Treasuries na semana que vem, devido à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Ainda, o TD Securities identifica uma “barreira para liquidações em grande escala”, o que sugere que os preços da commodity não se reverterão tão facilmente para níveis mais baixos. “Embora isto sugira que os preços do ouro necessitam de demanda adicional de portos seguros para se firmarem ainda mais, também aponta para uma atividade de compra substancial no horizonte neste cenário”, avalia o banco.