O contrato mais líquido do ouro fechou em alta, impulsionado pela fraqueza do dólar no exterior, enquanto o mercado se concentra em dados da economia americana e novas sinalizações do Federal Reserve (Fed) sobre os próximos passos do aperto monetário.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril fechou em alta de 0,65%, a US$ 1.836,70 por onça-troy. No mês, contudo, o metal caiu 5,58%.
Para a Oanda, o ouro está se aproximando cada vez mais de uma área de suporte entre US$ 1.780 e US$ 1.800. “Os dados podem determinar o quão firme será uma zona de suporte, mas, de qualquer forma, como ela reage a esse nível pode dar uma forte indicação do sentimento nos mercados neste momento”, destaca Craig Erlam.
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Investidores acompanharam dados dos EUA hoje. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) de Chicago caiu a 43,6 em fevereiro, ante previsão de 45,0. Já o índice de confiança do consumidor do Conference Board recuou de 106,0 em janeiro a 102,9 em fevereiro, ante previsão de 108,5. Os dados fracos ajudaram a reforçar a perspectiva de que o Fed pode não ser tão agressivo no ritmo de altas de juros, o que é positivo para o ouro.
De acordo com a CMC Markets, o ouro pode subir mais antes do próximo movimento descendente. “Se o preço encontrou seu equilíbrio, os alvos próximos para o primeiro movimento incluem US$ 1.835, US$ 1.840 e US$ 1.851”, projeta.