O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em queda nesta quarta-feira (28), chegando a operar na mínima de três meses, pressionado pela força do dólar ante rivais e diante de expectativas de que o Federal reserve (Fed, banco central dos EUA) seja mais rígido, seguindo falas sobre a necessidade do combate à inflação pelo presidente do Banco Central dos EUA, Jerome Powell, no fórum do Banco Central Europeu (BCE) realizado hoje, em Sintra.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em queda de 0,08%, a US$ 1.922,20 por onça-troy.
Na visão de Edward Moya, da Oanda, a desaceleração do ouro ocorre à medida que os bancos centrais com sua postura dura apoiam os rendimentos dos títulos globais. “Todos os olhos estão voltados para o nível de US$ 1.900 por onça-troy do ouro, pois uma quebra desse nível pode desencadear alguma venda técnica”.
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Já para Craig Erlam, também da Oanda, o apetite pela commodity diminui ao passo que investidores perceberam que os cortes de juros ainda neste ano são “altamente improváveis”. Erlam acrescenta que o ouro é prejudicado pela inflação, que se mantém “teimosa”.
O Daily FX avalia que, dos níveis atuais, o próximo suporte mais relevante deverá ser a marca de US$ 1.875 por onça-troy, pois ele “atuou como um ponto de articulação em várias ocasiões, apesar de ter vindo na forma de resistência, limitando os preços mais altos na época”.