O ouro fechou em alta nesta quarta-feira (30), à medida que o mercado amplia a aposta no fim do ciclo de aperto do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) após dados de emprego e atividade abaixo do esperado nos Estados Unidos. Os indicadores pesaram sobre dólar e retorno dos Treasuries, o que tende a ampliar a atratividade do metal precioso.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,40%, a US$ 1.973,00 por onça-troy.
A CMC Markets nota que os preços do ouro subiram para máximas em quatro semanas, apoiados pelo dólar e rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) mais fracos. Os ativos foram abalados novamente nesta sessão após revisão para baixo no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre, de 2,4% para 2,1% na segunda leitura, e criação de empregos no setor privado menor do que o esperado pelo mercado. Juntos, os dados sinalizam arrefecimento na atividade econômica e mercado de trabalho dos EUA e ampliam chance de pausa no aperto monetário do Fed.
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Em relatório, o ANZ avalia que o cenário futuro do ouro parece incerto e dependerá da trajetória de juros nos EUA. O banco observa ainda que demanda pelo metal precioso na China está se recuperando de modo robusto, com destaque para o grande volume de compras do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), que atingiu 126 toneladas no acumulado do ano até agora.