O contrato futuro mais líquido do ouro fechou o pregão em queda nesta sexta-feira (30), prejudicado pela recuperação dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), após dados do índice de preços de gastos com consumo (PCE, em inglês) dos Estados Unidos.
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O ouro para dezembro fechou em baixa de 1,28%, a US$ 2.527,60 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Segundo a Allegiance Gold, os dados dos EUA se mantiveram estáveis, o que evidenciou uma inflação estável. Os números também moderaram as esperanças do mercado por um corte maior na taxa de juros em setembro pelo Federal Reserve (Fed), o que cooperou para a queda no preço do metal precioso. No entanto, a corretora de metais explica que existem fatores, como as tensões geopolíticas, que devem manter o ouro em alta, apesar do recuo visto hoje.
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“O ouro pode enfrentar desafios se os bancos centrais reduzirem as compras – embora isso seja improvável no curto prazo – ou se o dólar americano estiver mais forte. No entanto, a demanda contínua sugere uma perspectiva promissora”, detalha.
Após a divulgação dos dados, os juros dos Treasuries aceleram a alta, especialmente os de longo prazo, cooperando para o enfraquecimento do metal.
A Capital Economics também sugere que existem diversos fatores que devem manter os preços do ouro em alta nos próximos anos. Porém, de acordo com a instituição, o metal poderia ver seus preços diminuírem “rapidamente” se os riscos geopolíticos diminuírem.
Com informações da Dow Jones Newswires
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