O dólar recuou ante outras moedas principais, com impulso limitado, no início de semana marcada por expectativa com decisões importantes na política monetária, sobretudo do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira, quando haverá também projeções atualizadas. Hoje, a divisa americana oscilou com viés negativo em geral, mas exibiu alta contida frente à libra.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 147,63 ienes, o euro avançava a US$ 1,0687 e a libra tinha queda a US$ 1,2378. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,11%, a 105,202 pontos.
O monitoramento do CME Group continuava a mostrar, no fim desta tarde, ampla chance de manutenção dos juros pelo Fed na quarta-feira, em 99%, com apenas 1% de chance de alta de 25 pontos-base. Em linha com alguns outros analistas, o TD Securities comenta que espera manutenção, mas que o Fed traga sinalizações um pouco hawkish em seu gráfico de pontos, e enfatize na comunicação a perspectiva de juros elevados por mais tempo para garantir o retorno da inflação à meta. Ao mesmo tempo, o banco não vê os dirigentes do Fed descartando totalmente subir mais os juros.
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Já o Deutsche Bank projeta “revisões significativas” no gráfico de pontos do Fed nesta quarta, com revisões em alta do PIB e do emprego e para baixo na inflação. Já o BBH dizia que os dados recentes eram “mistos o suficiente” para não haver alta nos juros agora, enquanto o Bank of America espera que o Fed mantenha a previsão em seu gráfico de pontos de mais uma alta de juros neste ano, com potencial para mais aperto em 2024 a depender do quadro. Na economia, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, admitiu que há desaceleração, mas descartou sinais de crise no país.
Em semana também de decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), o iene avançou levemente ante o dólar. O ANZ espera que o BC japonês retire uma frase de que adotará medidas adicionais de relaxamento caso seja necessário, em sua comunicação. Sobre o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que também decide juros nesta semana, a Convera comenta que a alta desta quinta pode ser a última do ciclo de aperto. Ela também apontava que a semana importante nos bancos centrais poderia resultar em quadro mais volátil nos mercados.