O dólar se desvalorizou ante moedas competitivas nesta segunda-feira, em meio à melhora do sentimento de risco nos mercados. Investidores começaram a semana na expectativa pelas eleições de meio mandato nos Estados Unidos e pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI).
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O índice DXY caiu 0,68%, a 110,120 pontos. No horário citado, o dólar recuava a 146,54 ienes, o euro subia a US$ 1,0028 e a libra avançava a US$ 1,1521.
De acordo com a Bloomberg, caso o Partido Republicano ganhe as eleições de meio de mandato para a Câmara dos Representantes e do Senado dos EUA, a expectativa é que haja um rali dos Treasuries. Já se os democratas mantiverem o poder nas casas, a expectativa é de uma sequências de ganhos do dólar.
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O Brow Brothers Harriman destaca que a reavaliação contínua do caminho de aperto do Federal Reserve (Fed) provavelmente ajudará o dólar a se recuperar após a correção recente. Porém, “muito dependerá do Fed e de como os dados dos EUA chegam, mas até agora, os sinais ainda permanecem positivos para o dólar.
O ING também diz esperar uma revalorização do dólar no curto prazo, “embora haja dois grandes eventos de risco a serem observados esta semana nos EUA: o relatório do CPI e as eleições de meio de mandato”.
“A maior parte do foco estará na variação mensal do núcleo do CPI, que esperamos chegar a 0,5%, em linha com o consenso. Isso indicaria maior resiliência nas pressões de preços subjacentes e pode impedir que os mercados descartem completamente outra alta de 75 pontos-base em dezembro, oferecendo um piso ao dólar”, diz o banco.
Já com relação às eleições, o ING destaca que o maior risco negativo para o dólar é que os republicanos assegurem o controle da Câmara e do Senado, o que implicaria em um governo paralisado incapaz de fornecer apoio fiscal em uma recessão. “Um Congresso dividido pode ser majoritariamente precificado, e as implicações para o dólar podem ser relativamente limitadas”, completa.
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