O dólar oscilou perto da estabilidade frente a outras moedas fortes em boa parte do dia, sem sinal único, mas ganhou algum fôlego após relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que mostrou nesta tarde aperto nas condições de crédito por bancos. Além disso, o iene caiu, em meio a avaliações sobre a ata de reunião de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), divulgada mais cedo.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 135,17 ienes, o euro recuava a US$ 1,1005 e a libra tinha baixa a US$ 1,2619. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,16%, a 101,377 pontos.
Na Ásia, a ata do BoJ mostrou que alguns dirigentes defenderam atenção aos riscos de a inflação acelerar mais do que o esperado. Ao mesmo tempo, alguns dirigentes veem “sinais positivos” de que a economia japonesa avança para cumprir a meta oficial do BoJ para a inflação, em 2%. Para a High Frequency Economics, a ata não trouxe nada de novo na postura do BC japonês.
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Logo cedo, o índice DXY exibia baixa modesta, estendendo perdas da semana anterior. Na Europa, a libra mostrou pouco fôlego, em dia de feriado com mercados fechados no Reino Unido. Já entre os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), o economista-chefe, Philip Lane, disse que a instituição almeja retornar à meta de 2% ao ano na inflação em ritmo suficientemente rápido para não afetar as expectativas na zona do euro.
Nos EUA, em dia de agenda modesta, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que os efeitos das recentes turbulências bancárias no crédito serão cruciais para as próximas decisões de juros no país. Nesta tarde, relatório trimestral do BC americano mostrou justamente aperto disseminado nas condições de crédito por bancos, bem como expectativa de que as condições no crédito continuem a ficar mais “apertadas” no restante deste ano. Na avaliação do CIBC, o levantamento apoia o tom mais cauteloso dos dirigentes sobre a perspectiva para os juros. De qualquer modo, o dólar ganhou algum fôlego após a publicação do relatório.
Ante outras moedas em foco, o dólar avançava a 797,25 pesos chilenos, no horário citado, invertendo o sinal de mais cedo. A moeda do país sul-americano chegou a ser apoiada após votação no domingo dar maioria ao conservador Partido Republicano na comissão encarregada de elaborar uma nova Constituição para o país. Por outro lado, houve ainda publicação da inflação ao consumidor, com alta de 0,3% em abril ante março, o que para a Pantheon mostra menor pressão inflacionária e deve levar a um relaxamento monetário mais adiante no Chile.