O dólar avançou ante boa parte dos rivais nesta sessão, em meio ao clima de cautela global após o Deutsche Bank renovar preocupações com os sistemas bancários.
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Às 17 horas (de Brasília), o índice DXY avançou 0,57%, aos 103,116, representando queda de 0,57% na variação semanal. O dólar recuou a 130,74 ienes, o euro teve queda a US$ 1,0761 e a libra cedeu a US$ 1,2230.
Hoje, o Deutsche Bank renovou temores sobre a saúde dos sistemas bancários dos Estados Unidos e Europa, à medida que investidores digeriram a notícia de que os Credit Default Swaps (CDS) – instrumento financeiro de proteção contra eventual calote – do banco atingiram nível máximo em quatro anos. Segundo a Capital Economics, os problemas no setor bancário têm confundido as perspectivas para o dólar. “Continuamos esperando uma recuperação do dólar no curto prazo, principalmente em relação a moedas de maior risco”, avalia a consultoria.
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Em relatório, o ING analisa que, caso o cenário do sistema bancário não se torne uma crise sistêmica, a tendência de alta do dólar deve continuar. Já o Bank of America (BofA) acredita que a moeda americana está supervalorizada e espera um enfraquecimento em breve, embora uma inflação persistente possa alterar esta projeção. “O dólar está conectado à inflação enquanto o Fed permanecer focado na inflação, sugerindo que a inflação persistente manterá o dólar historicamente forte por algum tempo”, analisa o banco.
Ainda nesta sessão, a Fitch rebaixou o rating da Argentina de ‘CCC-‘ para ‘C’, alertando para risco de “default iminente”, após o governo local emitir um decreto executivo forçando o setor público a vender títulos em dólares para trocar por pesos. Na visão da Capital Economics, a medida constituiu um esforço de diminuir a pressão sobre as reservas internacionais do país, mas “falha em endereçar o problema fundamental”, que seria a força do peso. No final da tarde, o dólar recuou a 205,7619 pesos.