Após sessão marcada por volatilidade, o dólar terminou a tarde em alta ante iene, mas em baixa na comparação com libra e euro, à medida que investidores realinham expectativas sobre aperto monetário dos bancos centrais das principais economias do planeta.
No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 134,16 ienes, o euro subia a US$ 1,0698 e a libra tinha alta a US$ 1,2043. O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, fechou em variação marginal positiva de 0,01%, a 103,862 pontos, um avanço de 0,62% na semana.
Pela manhã, a moeda americana firmou alta consistente ante rivais, diante de comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed). A diretora Michelle Bowman reafirmou hoje que o aperto monetário deve continuar para controlar a inflação.
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Já o presidente da distrital do Fed em Richmond, Thomas Barkin, antecipou apoio a uma elevação de 25 pontos-base na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). Segundo o analista Edward Moya, da Oanda, os comentários de Barkin atenuaram os ganhos do dólar.
Assim, o euro avançou sobre o dólar no fim da tarde, também sob expectativa de novas altas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). A CMC Markets aponta que comentários hawkish de dirigentes do BCE ajudaram o euro a ter um desempenho positivo nesta semana.
De acordo com o Commerzbank, o euro deve ganhar ainda mais espaço nos próximos meses, no entanto. “Devido ao atraso no início do ciclo de corte de taxa do Fed, esperamos apenas que o EUR/USD euro ante dólar atinja o pico no primeiro trimestre de 2024, e não no quarto trimestre de 2023, como fizemos antes”, projeta o banco.