Últimas notícias

Morgan Stanley eleva recomendação do Fleury (FLRY3); veja novo preço-alvo

O banco diz que está otimista com o crescimento da companhia por conta da participação no mercado em diagnósticos

Morgan Stanley eleva recomendação do Fleury (FLRY3); veja novo preço-alvo
Foto: Reprodução/Fleury

O Morgan Stanley elevou a recomendação de Fleury (FLRY3) de underweight (equivalente a venda) para equal-weight (equivalente a neutro), subindo o preço-alvo de R$ 16,00 para R$ 19,00. A mudança se dá porque o banco está mais otimista com o crescimento da companhia por meio de ganhos de participação de mercado em diagnósticos, mas acredita que as potenciais sinergias decorrentes da fusão do Fleury com Pardini já estão bem precificadas, limitando o upside e dificultando a possibilidade de uma recomendação overweight (equivalente a compra).

“Nosso viés bull-to-bear (ciclo de altas e baixas de bolsas) depende da capacidade do Fleury de crescer em diagnósticos e Novos Elos (negócios ex-diagnósticos), mantendo margens elevadas, sendo que nosso cenário bull implica maior crescimento e melhores margens em relação ao nosso cenário base, e nosso cenário cenário bear implica em um crescimento e margens mais fracos”, dizem os analistas da casa, Mauricio Cepeda, Javier Martinez de Olcoz Cerda e Artur Alves.

“Prevê-se que a integração com o Pardini continuará sendo o ponto focal da empresa por pelo menos mais um ano. No entanto, a disciplina gerencial do Fleury é vista como uma vantagem competitiva fundamental para a obtenção de sinergias dessa consolidação, principalmente em eficiências gerais e administrativas, oferecendo criação direta de valor”, completam.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O Morgan Stanley diz ainda que a fragmentação do mercado de diagnóstico apresenta uma oportunidade para o Fleury expandir sua participação no mercado. “Com sua reputação robusta e ativos reforçados após a consolidação do Pardini, o Fleury está bem equipado para continuar ganhando participação nos níveis mais baixos. Acreditamos que esse posicionamento explica uma parte do crescimento consistente de seu volume”, avaliam os analistas.

Em relação à dinâmica de preços, o banco prevê a continuidade da evolução dos tíquetes abaixo da inflação, com alguns efeitos de mitigação decorrentes da incorporação de novas ofertas de tecnologia.

A casa espera também que em seu principal segmento, de diagnóstico, a empresa continue expandindo a margem com o aumento de volumes, apesar da erosão de preços em relação à inflação. Esse efeito positivo, embora de natureza potencialmente plurianual, pode eventualmente levar a uma estabilização ou leve queda no longo prazo, acredita o banco.

“A diversificação da empresa em outras áreas de saúde, como oftalmologia ou ortopedia, por ser intensiva em mão de obra, apresenta um menor potencial de alavancagem operacional. O aumento da contribuição da receita desses segmentos poderia diluir as margens gerais, apesar do bom desempenho no negócio principal de diagnóstico”, ponderam Cepeda, Cerda e Alves.