O Morgan Stanley rebaixou a recomendação da Suzano (SUZB3) de equal-weight (equivalente a neutra) para underweight (equivalente a venda) e reduziu o preço-alvo de R$ 60 para R$ 47 por considerar que se trata da empresa sob sua cobertura que possui a maior exposição aos preços de celulose na América Latina. Na visão do banco, os preços da commodity já atingiram o pico e devem começar a recuar em fevereiro.
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“Acreditamos que o atual ciclo de reposição de estoques de consumidor de celulose está prestes a terminar e que os preços da celulose atingiram o pico”, escrevem os analistas Jens Spiess, Eugenia Cavalheiro, Carlos De Alba e Joao Pedro Franco dos Santos, que dizem esperar ainda 1,8 milhão de toneladas de oferta adicional no mercado, no primeiro semestre de 2024, por conta de dois projetos de grande escala que estão atualmente em fase de ramp up – o MAPA, da chilena Copec, e o Paso de los Toros, no Uruguai, implementado pela finlandesa UPM.
“Acreditamos que os preços líquidos da celulose branqueada de fibra curta (BHKP) na China atingiram um pico de aproximadamente US$ 665 por tonelada e começarão a cair em fevereiro, devido a uma demanda mais fraca – com sazonalidade mais fraca, fim do ciclo de reabastecimento dos clientes e redução das compras de celulose de mercado de fábricas integradas -, em meio a aumentos contínuos no abastecimento”, dizem os analistas.
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O preço-alvo, de R$ 47, representa potencial desvalorização de 11,1% em relação ao preço no fechamento da última sexta-feira (26).
Já o par Klabin (KLBN11) teve a recomendação equal-weight (equivalente a neutro) mantida, com o preço-alvo passando de R$ 24 para R$ 21, potencial desvalorização de 4,2% sobre o fechamento de sexta.