O Morgan Stanley revisou suas projeções de lucro para o Nubank (NU) em 2024, 2025 e 2026. A decisão vem após o balanço do terceiro trimestre do banco, que reportou lucro líquido de US$ 553,4 milhões no período, aumento de 107% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, livre dos efeitos do câmbio.
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A nova estimativa de lucro líquido do Morgan para a empresa em 2024 é de US$ 2,001 bilhões, em comparação com os US$ 1,958 bilhões anteriores. Para 2025, a projeção é de US$ 3,060 bilhões, contra os US$ 3,051 bilhões inicialmente previstos. Já para 2026, o banco estima um lucro líquido de US$ 4,644 bilhões para o Nubank, em comparação com os US$ 4,471 bilhões anteriormente esperados.
As projeções do Morgan Stanley assumem um crescimento do lucro de 94%, 53% e 52% para a companhia em 2024, 2025 e 2026, respectivamente. Quanto ao retorno sobre o patrimônio (ROE), o banco calcula resultados de 28% em 2024, 32% em 2025 e 34% em 2026 para o Nubank.
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Vale destacar que o Morgan tem recomendação overweight (equivalente à compra) para as ações do Nubank, com preço-alvo de US$ 18, o que representa um potencial de valorização de 28% em relação ao preço de fechamento da última sessão, quando os ativos terminaram o dia cotados a US$ 14,06.
A casa ressalta que o Nubank é sua top pick (principal escolha) entre instituições financeiras da América Latina, avaliando que a empresa está bem posicionada para construir uma das franquias bancárias mais valiosas da região, graças a fatores, como a sua tecnologia superior e a satisfação do cliente de classe mundial.
“Achamos que o mercado está subestimando significativamente a capacidade do Nubank de entregar crescimento e lucratividade – especialmente no cross-selling (venda cruzada) de empréstimos pessoais e consignados no Brasil e na construção de uma franquia bem-sucedida no México e na Colômbia”, afirmam os analistas Jorge Kuri, Jorge Echevarria, Andrew Geraghty e Nicole Alcalay, que assinam o relatório do Morgan.
A decisão do banco de elevar as projeções de lucro do Nubank ocorrem em direção contrária às medidas tomadas pelo Itaú BBA, que passou a estimar um resultado menor para o banco em 2025, após o balanço do terceiro trimestre. Atualmente, a casa espera que a empresa registre um lucro líquido de US$ 2,8 bilhões no ano que vem, 17% a menos do que o anteriormente previsto.
O Itaú BBA também cortou a recomendação das ações do Nubank para “market-perform” (equivalente a neutro), reduzindo o preço-alvo do papel da fintech para 2025 de US$ 17,00 para US$ 15,00. Nesta quinta-feira, os ativos do banco operam em queda de 2,99% cotados a US$ 13,64 na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), depois de oscilarem entre máxima a US$ 14,23 e mínima a US$ 13,55.
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