A S&P Global Ratings atualizou o rating anual da Movida (MOVI3) para BB-/estável (O ranking BB significa menos vulnerável no curto prazo, porém enfrenta incertezas contínuas relativas às condições de negócio, financeiras e econômicas adversas), prospectando um crescimento da frota da Movida Participações nos próximos anos, com investimentos focados na renovação.
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Segundo a agência de classificação de risco, a perspectiva estável reflete a expectativa de foco em eficiência para compensar taxas de juros altas, com expansão da frota e manutenção de taxas de ocupação altas.
A empresa deve financiar o crescimento futuro com fluxos de caixa operacionais, sem incorrer em dívidas adicionais significativas. No entanto, o ônus dos juros continuará impactando as métricas de crédito em 2025.
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Em relatório, os analistas da S&P Fabiana Gobbi e Luisa Vilhena avaliam que a frota da companhia deve diminuir 6% para cerca de 229.000 veículos no final de 2024 em relação a 2023, mas expandir para aproximadamente 246 mil em 2025.
A redução inclui 21.500 carros a menos no segmento de aluguel de carros (RaC), mas uma expansão de 6.300 veículos em gestão de frotas. A expansão em gestão de frotas deve melhorar a previsibilidade do fluxo de caixa devido aos contratos de longo prazo, enquanto o segmento RaC é mais volátil. O capex (investimento) líquido esperado é de cerca de 1,7 bilhão de reais em 2024 e 5,4 bilhões de reais em 2025.
A gestão de passivos da Movida visa alongar o perfil de maturidade da dívida e reduzir os custos. A empresa tem substituído dívidas existentes por novas linhas de crédito mais acessíveis. Até setembro de 2024, levantou aproximadamente R$6 bilhões através de diferentes instrumentos financeiros. O custo médio da nova dívida é de Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) mais 2,0%-2,5%, com os recursos usados principalmente para quitar dívidas mais caras.
Espera-se que a gestão de passivos da Movida (MOVI3) continue melhorando a cobertura de juros do Ebit (lucro antes dos juros e impostos) para acima de 1,7x até 2025 e o fluxo de caixa proveniente das operações (FFO) sobre a dívida tendendo a 20% nos próximos anos.
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* Com informações do Broadcast