A MRV&CO (MRVE3) ampliou os lançamentos e as vendas da sua principal linha de negócios, com as marcas MRV e Sensia, voltadas para a incorporação imobiliária com foco no Minha Casa Minha Vida (MCMV).
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De acordo com relatório operacional divulgado nesta segunda-feira (15), as vendas líquidas da MRV chegaram a R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 18,4% ante o mesmo intervalo de 2023. O volume de vendas foi recorde da companhia para um primeiro trimestre, refletindo a série de incentivos do governo destinados ao Minha Casa Minha Vida nos últimos meses.
A velocidade de vendas atingiu a marca de 33,1%, aumento de 11,1 pontos porcentuais na mesma base de comparação anual.
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A companhia manteve a política de subir o preço dos imóveis visando à recuperação das margens. Com isso, chegou a um tíquete médio de R$ 248 mil por apartamento, alta de 13,7% na comparação anual. Em seu relatório operacional, a MRV antecipou que a margem bruta das novas vendas já é a mais alta dos últimos sete anos, mas não abriu o número.
Por sua vez, os lançamentos da MRV somaram R$ 1,6 bilhão, salto de 150% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a companhia pisou no freio em relação aos novos projetos. A MRV informou que 45% dos lançamentos do primeiro trimestre foram destinados ao Grupo 1 do MCMV, que atende a famílias cuja renda é de até R$ 2,6 mil por mês.
Os repasses caíram 3,2%, para 7.294 unidades, e a produção cresceu 12,1%, para 8.049 unidades. Outros negócios A Resia, empresa de locação residencial nos Estados Unidos, não teve lançamentos de projetos, nem venda de empreendimentos no trimestre. O grupo reiterou que a operação foi recalibrada visando atingir geração de caixa no acumulado de 2024.
Na visão da MRV&CO, a Resia continua apresentando boa velocidade de locação. No trimestre, foram locadas 283 unidades, alta de 72% na mesma base de comparação anual. A Luggo, empresa de locação residencial no Brasil, também não teve lançamentos e vendas. O grupo não
detalhou atividades de locação na prévia operacional.
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A Urba, empresa de loteamentos residenciais, também não teve lançamentos. As vendas caíram 33%, para R$ 13 milhões.