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“Não faz sentido”, diz Alckmin sobre taxa de juros brasileira

Presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento participou de evento nesta terça-feira (6)

“Não faz sentido”, diz Alckmin sobre taxa de juros brasileira
Vice-presidente Geraldo Alckmin participou de evento e criticou taxa de juros. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), afirmou na mamhã desta terça-feira (6) que não faz sentido o Brasil ter uma das maiores taxas de juros real do mundo.

‘Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”, disse Alckmin, durante abertura do Congresso Aço Brasil, segundo a Agência Brasil. Com a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Chile, Alckmin ocupa o cargo de presidente em exercício do País.

As reservas cambiais do Brasil (estimada em US$ 370 bilhões), a segurança jurídica e o tamanho do mercado consumidor nacional foram alguns aspectos destacados pelo presidente em exercício, como fundamentos sólidos da economia doméstica. “Amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde”, ressaltou ele.

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O vice-presidente e ministro do MDIC se mostrou confiante de que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal e exaltou a importância do ajuste fiscal promovido pelo Ministério da Fazenda.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter inalterada a principal referência dos juros brasileiros, a taxa Selic. Desde junho, a autoridade monetária vem mantendo a taxa em 10,5% ao ano, após um ciclo de cortes iniciado em 2023. Na ocasião, a Selic se encontrava em patamar de 13,75% ao ano.

Nesta manhã o BC divulgou a ata de reunião do Copom da última quarta-feira (31). A avaliação do colegiado é de que a taxa de juros deve se manter contracionista por tempo suficiente, em patamar que consolide o processo de reduzir a inflação. A ata reitera que eventuais ajustes futuros na Selic “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.