Neoenergia (NEOE3) salta 3% após dobrar lucro no 2T25; o que fazer com as ações?

A Neoenergia reportou, de acordo com avaliação do Citi, bons resultados em distribuição de energia elétrica que compensaram a geração mais fraca no segundo trimestre de 2025.

“Embora os resultados tenham sido beneficiados pelo aumento na Parcela B devido aos recentes reajustes tarifários na Coelba, Cosern e Celpe (revisão tarifária), observamos resultados fracos na geração decorrentes de descompasso de submercado e cortes”, avaliaram os analistas João Pimentel e Felipe Lenza.

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Eles destacaram que o resultado financeiro do trimestre foi afetado positivamente por R$ 869 milhões em créditos tributários relacionados à disputa do PIS/Cofins, dos quais R$770 milhões ajudaram o imposto de renda e R$99 milhões, os resultados financeiros. “Quando ajustado por esses itens não recorrentes, o lucro líquido ajustado teria totalizado R$360 milhões (versus R$283 milhões do Citi)”, pontuaram.

Os analistas citaram também redução anual na geração eólica (2%), alta anual de 2,5% na geração solar, mas pontuaram que o curtailment – corte de geração renovável por razões sistêmicas alheias aos geradores – combinado das duas fontes atingiu 5% do total de energia gerada no trimestre. A termelétrica Termopernambuco não teve despacho no trimestre, sem contribuição para o Ebitda.

“No braço de transmissão, o Ebitda regulatório para os ativos consolidados atingiu R$120 milhões, abaixo da nossa estimativa de R$132 milhões. Por outro lado, a empresa conseguiu desbloquear R$12 milhões em Ebitda de sua área de comercialização de energia”, destacou ainda o Citi.

O Citi tem recomendação de compra para as ações da Neoenergia (NEOE3). O preço-alvo de R$ 35, o que representa um potencial de vaorização de 50,9%, ante o último fechamento.

*Com informações de Ludmylla Rocha, do Broadcast

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