

Três upgrades em dois dias. Este é o saldo que o Nubank (ROXO34) colheu da temporada de resultados corporativos do segundo trimestre, na qual reportou crescimento de 42% no lucro líquido, para US$ 637 milhões.
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Três upgrades em dois dias. Este é o saldo que o Nubank (ROXO34) colheu da temporada de resultados corporativos do segundo trimestre, na qual reportou crescimento de 42% no lucro líquido, para US$ 637 milhões.
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BTG Pactual, Itaú BBA e Citi, todos, têm recomendação de compra para o banco digital, com o mesmo preço-alvo de US$ 18.
Em comum, os três bancos veem com bons olhos a expansão internacional do Nubank, bem como a consolidação da presença local. No segundo trimestre deste ano, o banco ganhou mais 4,1 milhões de clientes, um aumento de 17% em 12 meses, para 122,7 milhões nos três países em que opera – Brasil, México e Colômbia.
“Apesar das preocupações com o ambiente macroeconômico (que acreditamos estar se saindo melhor do que o esperado), vemos os trimestres recentes como um testemunho da capacidade de o banco não apenas navegar bem, mas de também acelerar em carteiras-chave enquanto mantém uma boa qualidade de ativos”, escreveram os analistas do Citi Gustavo Schroden, Brian Flores e Arnon Shirazi em relatório.
O banco americano, aliás, deu um duplo upgrade para o Nubank: saiu da recomendação de venda para a compra.
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O BTG Pactual, por sua vez, colocou o Nubank pela primeira vez como recomendação de compra desde a abertura de capital (IPO) em 2021. Os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura disseram que estavam “flertando” com a decisão há alguns meses, mas que as perspectivas agora estão ainda mais positivas.
“Olhando mais adiante, 2026 também deve se beneficiar de maiores transferências governamentais (Bolsa Família), programas sociais em ano eleitoral, bem como da isenção de imposto de renda para indivíduos que ganham até R$ 5 mil por mês”, escreveu o trio do BTG.
Para o Itaú BBA, que havia rebaixado o Nubank em novembro do ano passado para “market-perform” (equivalente a neutro), as preocupações iniciais em relação à rentabilidade dos cartões e ao ciclo de crédito local do Nubank diminuíram. Isso deu espaço para revisão para cima das previsões de lucro em 2025 (+20%) e 2026 (+21%).
“A dinâmica macroeconômica das famílias está se saindo melhor do que o esperado, enquanto a Nubank (ROXO34) demonstrou resiliência e adaptabilidade”, escreveram os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard.
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