O JPMorgan rebaixou a recomendação do Nubank (ROXO34) de overweight (equivalente a compra) para neutra, mencionando que vê um potencial de valorização limitado após a ação ter uma “impressionante alta de 62% desde o início do ano”.
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A análise do banco americano ajudou as ações do Nubank a cair forte na Nasdaq na segunda-feira (22). Os papéis do banco digital brasileiro recuaram 3,56%, para US$ 12,99. As ADRs (recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) do Nubank, a ROXO34, recuou 4,5% e fechou a R$ 11,91.
O rebaixamento também considera preocupações com a deterioração da qualidade dos ativos do Nubanka no Brasil; possível desaceleração do crescimento; e câmbio mais fraco na região, afirmam os analistas Yuri R Fernandes, Guilherme Grespan, Marlon Medina, e Fernanda Sayao, em relatório enviado a clientes.
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Ainda assim, o time de analistas diz que continua vendo a companhia como “um poderoso disruptor de longo prazo com claras vantagens de custo versus os incumbentes, impulsionando maior lucratividade e enorme base de clientes com potencial para continuar penetrando novos produtos e boa gestão”.
Apesar do rebaixamento de recomendação, o JPMorgan elevou o preço-alvo do Nubank de US$ 12 para US$ 14,50, o que corresponde a um potencial de valorização de 7,64% sobre o fechamento de sexta-feira (19).
“Acreditamos que as expectativas após a performance [de alta de 62% no acumulado de 2024] já espelham algumas dessas coisas boas e o risco versus retorno parece equilibrado agora”, escrevem os analistas sobre o Nubank.
*Com informações do Broadcast
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