O UBS BB afirma que algumas tendências vistas no balanço do Nubank (ROXO34) referente ao segundo trimestre podem impedir uma retomada do preço das ações no médio prazo. De acordo com a casa, chama atenção a queda do custo de crédito mesmo com a piora na inadimplência, bem como a desaceleração em algumas métricas da fintech.
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“O custo de risco da fintech teve uma material queda trimestral, enquanto a maior parte das outras métricas de qualidade de ativos mostraram uma piora no mesmo período”, escreve a equipe liderada por Thiago Batista. O lucro líquido do Nubank, de US$ 487 milhões, ficou 17% acima do esperado por eles graças a este efeito.
De acordo com a casa, além do custo de crédito, apenas a inadimplência curta teve melhoria no trimestre. Os outros indicadores relativos à qualidade dos ativos pioraram, com a inadimplência acima de 90 dias chegando a 7%.
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O banco de investimentos afirma que essa e outras métricas podem impedir uma recuperação das ações do Nubank. Um destes pontos é o crescimento do número de usuários de Pix na base do neobanco, que passou de 15,3 milhões para 15,5 milhões entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano.
O UBS BB também afirma que houve uma desaceleração relevante na originação de crédito pessoal em reais, de 23% de crescimento no primeiro trimestre do ano para 6% no segundo.
O banco tem recomendação neutra para as ações do Nubank. O preço-alvo é de US$ 13,50, 6,2% acima do fechamento de ontem, terça-feira (13).