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Ofertas no mercado de capitais atingem valor recorde entre janeiro e maio

O montante mostra um crescimento de 150,3% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Anbima

Ofertas no mercado de capitais atingem valor recorde entre janeiro e maio
Mercado financeiro (Foto: Adobe Stock)

As ofertas no mercado de capitais atingiram R$ 268,2 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, montante recorde para o período e que representa um crescimento de 150,3% na comparação com o mesmo intervalo de 2023, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Considerando apenas maio, o volume chegou a R$ 73,4 bilhões, com alta de 227% no confronto com igual mês do ano passado.

No acumulado de 2024, até maio, as ofertas de renda fixa totalizaram R$ 239,6 bilhões, também alcançando o melhor resultado para os cinco primeiros meses do ano na série histórica.

“A possibilidade de que o ritmo de queda da Selic seja reduzido diante das incertezas no cenário internacional e do quadro fiscal doméstico reforça a perspectiva de que as emissões de renda fixa continuem sendo predominantes ao longo do ano”, afirma, em nota, Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima.

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Entre os ativos, as debêntures mais uma vez se destacaram, somando R$ 160,6 bilhões no acumulado do ano, batendo mais um recorde, com alta de 204% na comparação com o mesmo período em 2023. Em maio, a captação somou R$ 49,5 bilhões, alcançando o maior volume já registrado, considerando qualquer mês na série histórica.

Na análise da destinação dos recursos no ano, 31,9% foram para gestão ordinária e 25,6% para infraestrutura. Os fundos de investimento foram os principais subscritores nesse período, com 50,1% do volume, seguidos dos intermediários e demais participantes ligados à oferta, com uma fatia de 44,4%. O prazo médio dos papéis alcançou 7,53 anos.

Nos instrumentos de securitização, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) lideraram, com R$ 27,2 bilhões em emissões no ano, mais do que o dobro (162,1%) do contabilizado no mesmo intervalo em 2023. Já os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) registraram captações recordes, com R$ 26,3 bilhões e R$ 17,7 bilhões, respectivamente, no acumulado dos cinco primeiros meses, e expansão de 185,1% e 69,8% na mesma ordem.

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) também atingiram o maior patamar da série histórica, totalizando R$ 22,7 bilhões em ofertas, com um salto de 288,8%.

Na renda variável, não houve emissões em maio e os follow-ons mantiveram a soma de R$ 4,9 bilhões em 2024.

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