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Ações da Oi (OIBR3) fecham em queda acima de 16% após disparada na véspera

Papéis da companhia tinham encerrado a segunda-feira (18) em valorização de 67%

Ações da Oi (OIBR3) fecham em queda acima de 16% após disparada na véspera
Fachada da Oi (OIBR3). Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

As ações ordinárias da Oi (OIBR3) figuraram entre as principais baixas do mercado brasileiro nesta terça-feira (19). Os papéis tombaram 16,17% cotados a R$ 1,40, depois de oscilarem entre máxima a R$ 1,85 e mínima a R$ 1,33.

Para Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco, o recuo dos ativos representa um movimento de ajuste após a forte alta observada na véspera. “Entre as principais quedas do dia, temos Oi, que cai em movimento de realização de lucros depois de forte alta ontem em que as ações chegaram a subir mais de 110%”, afirma.

Na segunda-feira (18), os papéis da companhia encerraram o pregão em valorização de 67%. Com isso, saíram de um preço de abertura de R$ 1,20 e atingiram a cotação de R$ 1,67 no fechamento.

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Conforme mostramos nesta matéria, o movimento ocorreu após a empresa informar, na noite da última quinta-feira (14), que a Ashmore Investment Advisors, sociedade limitada registrada na Inglaterra e no País de Gales, passou a deter 31,2 milhões de ações ordinárias, cerca de 9,4% da participação acionária da companhia.

No fato relevante, a Oi explica que a alteração é uma contrapartida da capitalização de créditos detidos contra a empresa, no âmbito do aumento de capital aprovado e ratificado por seu conselho de administração entre agosto e novembro deste ano.

Além disso, a companhia também informou na última quinta-feira (14) que o conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, de forma unânime, a mudança no regime do serviço de telefonia fixa prestado pela Oi, que passará de concessão para o de autorização.

O processo foi resultado de uma negociação iniciada no ano passado entre a Oi e a Anatel, sob mediação do Tribunal de Contas da União (TCU). Após a publicação do acórdão, será emitido o ato de autorização e assinado o termo único de adaptação, consolidando a decisão nos próximos dias.

A chancela deve reduzir os custos da prestação de serviços pela Oi. “O desfecho dessa etapa é um pilar fundamental na busca pela viabilidade operacional da companhia, com vistas à superação de sua atual situação-econômico-financeira e à continuidade de suas atividades”, afirmou a companhia em comunicado.

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