Negociada a centavos, Oi (OIBR3) aposta em grupamento de ações para atrair investidores

Segundo a Oi, a proposta de grupamento tem por objetivo, além do enquadramento da cotação das ações de emissão da companhia em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade, atrair investidores institucionais e recompor a liquidez através da recolocação no ambiente de bolsa de ações resultantes do grupamento de frações detidas por acionistas inativos.

A administração da empresa propõe aos seus acionistas o grupamento da totalidade de suas ações, ordinárias e preferenciais, na proporção de 25:1, de forma que cada lote de 25 ações de cada espécie seja grupado em uma única ação da mesma espécie, ordinária ou preferencial.

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Já as American Depositary Share (ADSs, título que representa a propriedade de uma ação de uma empresa sediada no exterior, mas que pode ser negociado em bolsas de valores nos Estados Unidos) que compõem o programa de ADS para as ações ordinárias não serão objeto do grupamento de ações, de forma que as paridades dos ADS para as ações ON locais sofrerão um ajuste, visando a manutenção do total de ADS. Como consequência, cada ação ordinária passará a representar 5 ADS ON.

Quanto às ADS das ações preferenciais, considerando o fator de grupamento local, haverá necessidade de grupamento, destaca a Oi. Para as ações preferenciais, a administração da companhia propõe grupamento de forma que haja a mesma paridade das ações ordinárias, ou seja, cada ação preferencial seja equivalente a 5 ADS PN.

Por fim, caso seja aprovado o grupamento de ações pela AGE, o capital social da Oi (OIBR3), atualmente de 330.121.738 ações, passará a ser dividido em 13.204.868 ações, sendo 13.141.778 ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão e 63.090 preferenciais, nominativas e sem valor nominal de emissão.

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